dezembro 2014
Ciência Na Frente
Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande
O Buraco Negro que originou o Big Bang
O Big Bang e o Universo que daí se originou podem ser a consequência da formação de um buraco negro num espaço de quatro dimensões. Este cenário resolveria algumas dificuldades da cosmologia.
Os cosmólogos reconstituíram com precisão a história do Universo, mas para algumas questões fundamentais ainda não se encontraram respostas. Um deste mistérios é a própria natureza do Big Bang, ou seja, a origem do Universo a partir de um estado de densidade infinita. Agora, alguns investigadores conceberam um modelo que explicaria como foi possível o Big Bang formar-se.
Este modelo diz-nos que o Universo surgiu como consequência do afundamento de uma estrela maciça num universo com quatro dimensões. A singularidade que resultou deste afundamento num universo com quatro dimensões está rodeada de um horizonte de acontecimentos com três dimensões. Segundo o modelo destes investigadores forma-se neste horizonte um espaço também com três dimensões e que corresponderia ao nosso Universo. Na teoria standard, o Big Bang surgiu de uma singularidade, isto é, um estado de densidade infinita que originou a totalidade do Universo. Mas as singularidades são imprevisíveis: as leis da física não se aplicam nessas singularidades e não há nenhuma razão para pensarmos que uma singularidade gera sempre um universo como o nosso em vez de um outro qualquer. Os investigadores postulam que o nosso Universo surgiu quando uma estrela de um universo quadrimenssional se afundou e criou um buraco negro. O nosso Universo estaria protegido da singularidade, no centro de um buraco negro, por um horizonte de acontecimentos tridimenssional.
Os cosmólogos reconstituíram com precisão a história do Universo, mas para algumas questões fundamentais ainda não se encontraram respostas. Um deste mistérios é a própria natureza do Big Bang, ou seja, a origem do Universo a partir de um estado de densidade infinita. Agora, alguns investigadores conceberam um modelo que explicaria como foi possível o Big Bang formar-se.
Este modelo diz-nos que o Universo surgiu como consequência do afundamento de uma estrela maciça num universo com quatro dimensões. A singularidade que resultou deste afundamento num universo com quatro dimensões está rodeada de um horizonte de acontecimentos com três dimensões. Segundo o modelo destes investigadores forma-se neste horizonte um espaço também com três dimensões e que corresponderia ao nosso Universo. Na teoria standard, o Big Bang surgiu de uma singularidade, isto é, um estado de densidade infinita que originou a totalidade do Universo. Mas as singularidades são imprevisíveis: as leis da física não se aplicam nessas singularidades e não há nenhuma razão para pensarmos que uma singularidade gera sempre um universo como o nosso em vez de um outro qualquer. Os investigadores postulam que o nosso Universo surgiu quando uma estrela de um universo quadrimenssional se afundou e criou um buraco negro. O nosso Universo estaria protegido da singularidade, no centro de um buraco negro, por um horizonte de acontecimentos tridimenssional.
Fonte: Pour la Science - dezembro 2014 - n.º 446, pp. 24 a 31 - Niayesh Afshordi, Robert Mann e Razieh Pourhasan(adaptado)
Algumas moléculas são chamadas de quirais: tal como as mãos, existem em duas versões não sobreponíveis, sendo uma o espelho da outra. Mas certas moléculas apenas existem numa das duas formas possíveis, embora a outra também seja possível. É o caso da molécula de A.D.N. que naturalmente se forma sempre com uma estrutura helicoidal para a direita. Por que é que a molécula de A.D.N. que viraria para a esquerda não existe?
Joan Dreiling e Timothy Gay, da Universidade de Nebrasca, identificaram um processo que cria uma assimetria em certas dissociações eletrónicas de moléculas químicas. Este é um passo para a compreensão da assimetria dos seres vivos.
Os investigadores bombardearam um gás de bromocânfora, à esquerda ou à direita, com eletrões de muita baixa energia. Mostraram assim que o mecanismo de dissociação eletrónica criava uma assimetria de cerca de 0,03%. Agora é necessário testar este processo com moléculas dos seres vivos.
Outro mecanismo, ligado à luz polarizada que ilumina a superfície dos cometas, pode também destruir preferencialmente ou as moléculas esquerdas ou as direitas. O módulo Philae, da sonda Roseta, foi equipado para analisar as moléculas orgânicas no gelo do cometa 67P/Tchourioumov-Guérassimenko, o que irá permitir testar esse cenário
Joan Dreiling e Timothy Gay, da Universidade de Nebrasca, identificaram um processo que cria uma assimetria em certas dissociações eletrónicas de moléculas químicas. Este é um passo para a compreensão da assimetria dos seres vivos.
Os investigadores bombardearam um gás de bromocânfora, à esquerda ou à direita, com eletrões de muita baixa energia. Mostraram assim que o mecanismo de dissociação eletrónica criava uma assimetria de cerca de 0,03%. Agora é necessário testar este processo com moléculas dos seres vivos.
Outro mecanismo, ligado à luz polarizada que ilumina a superfície dos cometas, pode também destruir preferencialmente ou as moléculas esquerdas ou as direitas. O módulo Philae, da sonda Roseta, foi equipado para analisar as moléculas orgânicas no gelo do cometa 67P/Tchourioumov-Guérassimenko, o que irá permitir testar esse cenário
O que posso observar no céu de dezembro?
08 - Mercúrio em conjunção superior - 10h
12 - Lua no apogeu - 23h
12 - Júpiter a 5ºN da Lua - 04h
19 - Saturno a 1,5ºS da Lua - 21h
21 - Solstício: início do Inverno - 23h
24 - Lua no perigeu - 17h
12 - Lua no apogeu - 23h
12 - Júpiter a 5ºN da Lua - 04h
19 - Saturno a 1,5ºS da Lua - 21h
21 - Solstício: início do Inverno - 23h
24 - Lua no perigeu - 17h
Fases da Lua em dezembro
22 - às 01h 36min - nova
28 - às 18h 31min - crescente
28 - às 18h 31min - crescente
06 - às 12h 27min - cheia
14 - às 12h 51min - minguante
Planetas visíveis a olho nu em dezembro
MERCÚRIO - Poderá ser visto somente próximo do horizonte, a leste, antes do nascimento do Sol ou a oeste, depois do ocaso do Sol. Será visível, de manhã, cerca do começo do crepúsculo civil, como "estrela da manhã" até 22 de novembro, passando a "estrela da tarde" a partir de 25 de dezembro.
VÉNUS - A partir deste mês e até ao final do ano pode ser visto como estrela da tarde.
MARTE - Poderá ser visto na constelação do Capricórnio.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação do Leão durante mais de metade da noite.
SATURNO - A partir deste mês e até ao final do ano pode ser visto como estrela da manhã.
VÉNUS - A partir deste mês e até ao final do ano pode ser visto como estrela da tarde.
MARTE - Poderá ser visto na constelação do Capricórnio.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação do Leão durante mais de metade da noite.
SATURNO - A partir deste mês e até ao final do ano pode ser visto como estrela da manhã.
Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa
Visibilidade da Estação Espacial Internacional
(para localizações aproximadas de 41.1756ºN, 8.5493ºW)
Data | Magnitude | Início | Ponto mais alto | Fim | Tipo da passagem | ||||||
(mag) | Hora | Alt. | Az. | Hora | Alt. | Az. | Hora | Alt. | Az. | ||
15 de dez | -1,2 | 18:29:43 | 10° | NO | 18:31:53 | 16° | NNO | 18:32:51 | 15° | N | visível |
16 de dez | -1,4 | 17:38:38 | 10° | ONO | 17:41:10 | 20° | NNO | 17:43:41 | 10° | NNE | visível |
16 de dez | -0,4 | 19:17:00 | 10° | NNO | 19:17:08 | 10° | NNO | 19:17:08 | 10° | NNO | visível |
17 de dez | -1,0 | 18:26:07 | 10° | NO | 18:27:52 | 14° | N | 18:28:36 | 13° | N | visível |
18 de dez | -1,1 | 17:35:01 | 10° | NO | 17:37:00 | 15° | N | 17:39:00 | 10° | NNE | visível |
18 de dez | -0,5 | 19:12:33 | 10° | NNO | 19:12:48 | 11° | NNO | 19:12:48 | 11° | NNO | visível |
19 de dez | -1,1 | 18:21:54 | 10° | NNO | 18:23:42 | 14° | N | 18:24:14 | 13° | NNE | visível |
20 de dez | -0,8 | 19:07:38 | 10° | NNO | 19:08:26 | 14° | NNO | 19:08:26 | 14° | NNO | visível |
21 de dez | -1,5 | 18:17:03 | 10° | NNO | 18:19:18 | 17° | NNE | 18:19:54 | 16° | NNE | visível |
22 de dez | -1,6 | 19:02:28 | 10° | NO | 19:04:12 | 25° | NNO | 19:04:12 | 25° | NNO | visível |
23 de dez | -2,0 | 18:11:49 | 10° | NO | 18:14:37 | 25° | NNE | 18:15:49 | 20° | ENE | visível |
23 de dez | -0,2 | 19:48:09 | 10° | ONO | 19:48:36 | 13° | ONO | 19:48:36 | 13° | ONO | visível |
24 de dez | -3,4 | 18:57:14 | 10° | NO | 19:00:22 | 78° | NNO | 19:00:22 | 78° | NNO | visível |
Como usar esta grelha:
Coluna Data - data da passagem da Estação;
Coluna Brilho/Luminosidade (magnitude) - Luminosidade da Estação (quanto mais negativo for o número maior é o brilho);
Coluna Hora - hora de inicio, do ponto mais alto e do fim da passagem;
Coluna Altitude - altitude medida em graus tendo o horizonte como ponto de partida 0º;
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Fonte: http://www.heavens-above.com/
Vídeo do Mês
Teoria das Cordas 2
Imagem do Mês
A criatura da lagoa vermelha
Qual é a criatura que se encontra próxima da nebulosa da Lagoa vermelha? Marte. Esta fantástica imagem capturou o planeta vermelho passando por baixo de duas nublosas notáveis, catalogadas no século XVIII por Charles Messier como M8 e M20, a Nebulosa Trífida (à direita e encima do centro da imagem). Logo abaixo, e à esquerda, vê-se a enorme M8, a Nebulosa da Lagoa. Ambas as nebulosas estão a alguns milhares de anos-luz da Terra. Em comparação Marte encontrava-se a 14 minutos-luz do nosso planeta.
Fonte: www.nasa.gov
Fonte: www.nasa.gov
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