outubro 2014
Ciência Na Frente
Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande
Rosetta perto do cometa
Para poder aterrar Philae, os investigadores da ESA têm de encontrar uma local favorável. Já selecionaram cinco locais (A, B, C I e J). Uma análise mais detalhada destes locais irá decidir o melhor local.
Após uma viagem de dez anos, a sonda espacial Rosetta chegou ao fim da sua jornada. Lançada a 2 de março de 2004, esta missão da ESA (Agência Espacial Europeia) pretende estudar de perto o cometa 67P/Tchourioumov-Guérassimenko. O encontro deu-se no passado dia 6 de agosto.
A sonda está neste momento em órbita, a algumas dezenas de quilómetros da superfície do cometa, que tem um núcleo constituído por dois blocos ligados. Graças às fotografias tiradas pelos instrumentos da Rosetta, os investigadores do CNES selecionaram cinco locais possíveis para largar o módulo Philae em novembro. Este ir-se-á prender à superfície, já que a gravidade do cometa é muito fraca. Se as condições forem favoráveis, irá efetuar uma bateria de medições durante alguns meses. Em particular, irá perfurar a rocha, recolherá amostras e analisará a sua composição graças a um pequeno laboratório com que foi equipado.
Fotografias futuras, a uma altitude mais baixa, permitirão avaliar com maior precisão os locais escolhidos para a aterragem.
Se tudo se passar como está previsto, os dados recolhidos pela Rosetta e pelo Philae permitirão aos astrofísicos uma melhor compreensão da constituição do Sistema Solar. Os investigadores têm uma visão global da sua constituição, mas numerosas questões têm de ser esclarecidas com a ajuda dos cometas, já que estes têm uma composição parecida com a do Sistema solar quando este se formou.
A sonda está neste momento em órbita, a algumas dezenas de quilómetros da superfície do cometa, que tem um núcleo constituído por dois blocos ligados. Graças às fotografias tiradas pelos instrumentos da Rosetta, os investigadores do CNES selecionaram cinco locais possíveis para largar o módulo Philae em novembro. Este ir-se-á prender à superfície, já que a gravidade do cometa é muito fraca. Se as condições forem favoráveis, irá efetuar uma bateria de medições durante alguns meses. Em particular, irá perfurar a rocha, recolherá amostras e analisará a sua composição graças a um pequeno laboratório com que foi equipado.
Fotografias futuras, a uma altitude mais baixa, permitirão avaliar com maior precisão os locais escolhidos para a aterragem.
Se tudo se passar como está previsto, os dados recolhidos pela Rosetta e pelo Philae permitirão aos astrofísicos uma melhor compreensão da constituição do Sistema Solar. Os investigadores têm uma visão global da sua constituição, mas numerosas questões têm de ser esclarecidas com a ajuda dos cometas, já que estes têm uma composição parecida com a do Sistema solar quando este se formou.
Fonte: Pour La Science - outubro 2014 - n.º 444, p. 10 - Sean Bailly (adaptado)
Com o seu princípio Werner Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica, revelou o comportamento estranho do mundo à escala do infinitamente pequeno.
O fim do princípio de incerteza?
Devemos lançar no esquecimento o sacro-santo princípio da incerteza proposto por Werner Heisenberg em 1927? Esta questão está a ser discutida seriamente pelos físicos. Este princípio, pilar da mecânica quântica, diz que a precisão com que podemos medir simultaneamente a velocidade e a posição de uma partícula é limitada. Mas este limite é atualmente posto em questão. Teóricos e experimentadores testam novas relações de incerteza. Várias equipas pensam ter ultrapassado o limite de Heisenberg. Contudo, para outros, ele mantêm-se. Através deste debate, é uma nova imagem da mecânica quântica que se começa a desenhar.
O que posso observar no céu de outubro?
06 - Lua no perigeu - 11h
08 - Eclipse total da Lua - Não visível de Portugal
18 - Júpiter a 5º N da Lua - 05h
18 - Lua no apogeu - 07h
23 - Eclipse parcial do sol
08 - Eclipse total da Lua - Não visível de Portugal
18 - Júpiter a 5º N da Lua - 05h
18 - Lua no apogeu - 07h
23 - Eclipse parcial do sol
Fases da Lua em outubro
23 - às 22h 57min - nova
01 - às 20h 33min - crescente
01 - às 20h 33min - crescente
08 - às 11h 51min - cheia
15 - às 20h 12min - minguante
31 - às 02h 48min - crescente
31 - às 02h 48min - crescente
Planetas visíveis a olho nu em outubro
MERCÚRIO - poderá ser visto somente próximo do horizonte, a leste, antes do nascimento do Sol ou a oeste, depois do ocaso do Sol. Será visível, de tarde, cerca do começo do crepúsculo civil, como "estrela da tarde" até 11 de outubro, passando a "estrela da manhã" a partir de 23 de novembro.
VÉNUS - Durante este mês não é visível por se encontrar muito próximo do Sol.
MARTE - Poderá ser visto na constelação do Escorpião e mover-se-á para Ofiúco durante este mês.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação do Leão em meados de Outubro.
SATURNO - No início do ano nasce bem depois da meia-noite na constelação da Balança, onde permanecerá durante todo o ano.
VÉNUS - Durante este mês não é visível por se encontrar muito próximo do Sol.
MARTE - Poderá ser visto na constelação do Escorpião e mover-se-á para Ofiúco durante este mês.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação do Leão em meados de Outubro.
SATURNO - No início do ano nasce bem depois da meia-noite na constelação da Balança, onde permanecerá durante todo o ano.
Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa
Visibilidade da Estação Espacial Internacional
(para localizações aproximadas de 41.1756ºN, 8.5493ºW)
Data | Magnitude | Início | Ponto mais alto | Fim | Tipo da passagem | ||||||
(mag) | Hora | Alt. | Az. | Hora | Alt. | Az. | Hora | Alt. | Az. | ||
30 de set | -1,2 | 05:13:03 | 27° | ENE | 05:13:03 | 27° | ENE | 05:15:04 | 10° | E | visível |
30 de set | -2,3 | 06:45:57 | 12° | ONO | 06:48:38 | 30° | SO | 06:51:34 | 10° | SSE | visível |
01 de out | -3,2 | 05:59:37 | 54° | SO | 05:59:39 | 54° | SO | 06:02:53 | 10° | SE | visível |
02 de out | -0,4 | 05:13:25 | 13° | SE | 05:13:25 | 13° | SE | 05:13:54 | 10° | SE | visível |
02 de out | -1,1 | 06:46:21 | 11° | OSO | 06:46:48 | 11° | SO | 06:47:44 | 10° | SO | visível |
03 de out | -0,6 | 06:00:18 | 10° | S | 06:00:18 | 10° | S | 06:00:20 | 10° | S | visível |
05 de out | -1,2 | 20:58:21 | 10° | SSO | 20:59:31 | 19° | SSO | 20:59:31 | 19° | SSO | visível |
06 de out | -2,0 | 20:09:42 | 10° | S | 20:12:25 | 23° | SE | 20:13:02 | 22° | ESE | visível |
06 de out | 0,1 | 21:45:46 | 10° | OSO | 21:45:55 | 11° | OSO | 21:45:55 | 11° | OSO | visível |
07 de out | -2,8 | 20:56:21 | 10° | OSO | 20:59:14 | 60° | O | 20:59:14 | 60° | O | visível |
08 de out | -3,3 | 20:07:07 | 10° | SO | 20:10:24 | 66° | SE | 20:12:22 | 22° | ENE | visível |
08 de out | 0,0 | 21:44:37 | 10° | ONO | 21:45:14 | 13° | ONO | 21:45:14 | 13° | ONO | visível |
09 de out | -1,8 | 20:54:53 | 10° | O | 20:57:54 | 31° | NNO | 20:58:12 | 31° | NNO | visível |
Como usar esta grelha:
Coluna Data - data da passagem da Estação;
Coluna Brilho/Luminosidade (magnitude) - Luminosidade da Estação (quanto mais negativo for o número maior é o brilho);
Coluna Hora - hora de inicio, do ponto mais alto e do fim da passagem;
Coluna Altitude - altitude medida em graus tendo o horizonte como ponto de partida 0º;
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Fonte: http://www.heavens-above.com/
Vídeo do Mês
Tudo sobre incertezas
Imagem do Mês
NGC 206 e as nuvens de estrelas de Andrómeda
O grande conjunto de estrelas catalogado como NGC 206 está localizado no interior dos braços poeirentos da galáxia Andrómeda. Também conhecida como M31, esta galáxia em espiral está a uma distância de apenas 2,5 milhões de anos-luz. A NGC 206 está perto da parte de cima e no meio desta fantástica imagem da parte sudoeste do disco de Andrómeda, obtida a partir de um conjunto de dados vindos do espaço e de observatórios terrestres. As estrelas brilhantes e azuis da NGC 206 indicam a sua juventude. De facto, estas jovens e maciças estrelas têm menos de 10 milhões de anos. Muito maior do que o enxame galático das jovens estrelas do disco da nossa Via Láctea, a NGC 206 estende-se por cerca de 4000 anos-luz. Isto é comparável, em tamanho, às gigantes maternidades estelares como a NGC 604, nas proximidades da galáxia em espiral M33 e da Nebulosa da Tarântula, situadas na Grande Nuvem de Magalhães. Os locais de formação de estrelas, dentro de Andrómeda, são revelados pela emissão avermelhada de nuvens de gás de hidrogénio ionizado.
Fonte: www.nasa.gov
Fonte: www.nasa.gov
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