fevereiro 2014
Ciência Na Frente
Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande
Encontrado um fragmento de meteorito russo
Mergulhadores retiraram este fragmento do impacto em Chelyabinsk, do lago Chebarkul
Após 8 meses de esforços, mergulhadores trouxeram finalmente um fragmento do meteorito de Chelyabinsk do fundo escuro do lago russo Chebarkul. Os habitantes locais descobriram um buraco com 8 metros na superfície gelada desse lago, depois da passagem ruidosa do mini-asteroide em Chelyabinsk, na Rússia, em 15 de fevereiro de 2013. O lago tem cerca de 80 km e fica a oeste desta cidade de 1,1 milhões de habitantes. Apenas algumas semanas depois deste acontecimento único, os investigadores da vizinha Universidade Federal Ural disponibilizaram um fantástico scanner magnético para verificar as grandes massas de sedimentos que repousam no fundo do lago. Os meses seguintes apenas trouxeram vagos relatórios de um objeto de 6 metros de comprimento. Alguns investigadores questionaram-se se o buraco no lago teria sido feito realmente por um meteorito.
A espera acabou no passado dia 16 de outubro de 2013, quando uma equipa de mergulhadores e investigadores removeram uma pedra de 1 metro de comprimento do fundo do lago, trazendo-o para a costa. Apesar dos testes experimentais ainda não terem confirmado conclusivamente de que esta rocha é um bocado do impacto de Chelyabinsk, parece-se muito com uma parte desse meteorito.
"É um típico meteorito, olhando para a sua aparência", disse, a um jornalista do RIA Novosti, Viktor Grokhovsky da Universidade Fereral Ural. "Disso não há duvida".
A equipa de recuperação da rocha tentou pesá-la, mas a balança partiu-se durante a operação e a última leitura feita, antes de se partir, registou 570 kg.
O meteorito de Chelyabinsk tinha um diâmetro estimado entre 17 a 20 metros e uma massa aproximada de 10 000 toneladas. A grande maioria deste volume vaporizou-se ou desintegrou-se em poeira quando bateu na nossa atmosfera, libertando uma energia cinética aproximadamente de 500 000 toneladas de TNT ou cerca de 30 vezes do poder explosivo da bomba atómica de Hiroshima.
A espera acabou no passado dia 16 de outubro de 2013, quando uma equipa de mergulhadores e investigadores removeram uma pedra de 1 metro de comprimento do fundo do lago, trazendo-o para a costa. Apesar dos testes experimentais ainda não terem confirmado conclusivamente de que esta rocha é um bocado do impacto de Chelyabinsk, parece-se muito com uma parte desse meteorito.
"É um típico meteorito, olhando para a sua aparência", disse, a um jornalista do RIA Novosti, Viktor Grokhovsky da Universidade Fereral Ural. "Disso não há duvida".
A equipa de recuperação da rocha tentou pesá-la, mas a balança partiu-se durante a operação e a última leitura feita, antes de se partir, registou 570 kg.
O meteorito de Chelyabinsk tinha um diâmetro estimado entre 17 a 20 metros e uma massa aproximada de 10 000 toneladas. A grande maioria deste volume vaporizou-se ou desintegrou-se em poeira quando bateu na nossa atmosfera, libertando uma energia cinética aproximadamente de 500 000 toneladas de TNT ou cerca de 30 vezes do poder explosivo da bomba atómica de Hiroshima.
Fonte: Sky & Telescope - janeiro 2014 - vol. 127, n.º 1, p.12 - J. Kelly Beatty (adaptado)
O electrão é cada vez mais esférico
Os físicos têm uma ideia do diâmetro do eletrão - é da ordem do fentómetro (10-15 metros). Todavia, não sabem se é perfeitamente esférico ou ligeiramente oval. Uma experiência, realizada numa colaboração americo-canadense ACME (acrónimo inglês de «grupo de estudos avançados sobre as moléculas frias e o eletrão»), acaba de provar que, se houver distorção, não ultrapassará os 10-31 do metro.
Segundo o modelo standard da física das partículas, a teoria que descreve as partículas elementares e as suas interações, o eletrão deveria ser uma esfera quase perfeita. Mas se nos colocarmos no contexto de outras teorias, como a supersimetria, certos modelos prevêem uma ligeira deformação. Esta, seria o resultado das interações desta partícula com os campos elétricos do vazio. Nessa experiência, os membros da colaboração ACME, estudaram pacotes de moléculas de monóxido de tório. Estas são partículas maciças: a distorção dos eletrões, se existir, será por isso mais facilmente detetável. Os investigadores congelaram estas moléculas, com o objetivo de as retardar. Depois enviram-nas para uma região protegida magneticamente e aplicaram-lhes um campo elétrico variável. Graças a um laser de grande precisão, provocaram a fluorescência das moléculas, para evidenciarem eventuais assimetrias do eletrão. Contudo não as encontraram.
Segundo o modelo standard da física das partículas, a teoria que descreve as partículas elementares e as suas interações, o eletrão deveria ser uma esfera quase perfeita. Mas se nos colocarmos no contexto de outras teorias, como a supersimetria, certos modelos prevêem uma ligeira deformação. Esta, seria o resultado das interações desta partícula com os campos elétricos do vazio. Nessa experiência, os membros da colaboração ACME, estudaram pacotes de moléculas de monóxido de tório. Estas são partículas maciças: a distorção dos eletrões, se existir, será por isso mais facilmente detetável. Os investigadores congelaram estas moléculas, com o objetivo de as retardar. Depois enviram-nas para uma região protegida magneticamente e aplicaram-lhes um campo elétrico variável. Graças a um laser de grande precisão, provocaram a fluorescência das moléculas, para evidenciarem eventuais assimetrias do eletrão. Contudo não as encontraram.
O que posso observar no céu de fevereiro?
01 - Mercúrio a 4ºS da Lua - 7h
11 - Júpiter a 5ºN da Lua - 6h
12 - Lua no apogeu - 05h
20 - Marte a 3ºN da Lua - 21h
26 - Vénus a 0,4ºS da Lua - 05h
27 - Lua no perigeu - 20h
27 - Mercúrio a 3ºS da Lua - 21h
11 - Júpiter a 5ºN da Lua - 6h
12 - Lua no apogeu - 05h
20 - Marte a 3ºN da Lua - 21h
26 - Vénus a 0,4ºS da Lua - 05h
27 - Lua no perigeu - 20h
27 - Mercúrio a 3ºS da Lua - 21h
Fases da Lua em fevereiro
06 - às 19h 22min - crescente
14 - às 23h 53min - cheia
22 - às 17h 15min - minguante
Planetas visíveis a olho nu em fevereiro
MERCÚRIO - poderá ser visto somente próximo do horizonte, a leste, antes do nascimento do Sol ou a oeste, depois do ocaso do Sol. Será visível, de manhã, cerca do começo do crepúsculo civil, como "estrela da manhã" a partir de 22 de fevereiro. Até 9 de fevereiro poderá ser visto ao fim da tarde.
VÉNUS - Será visível como "estrela da manhã" até meados de setembro. A partir daí não poderá ser observado por se encontrar muito próximo do Sol.
MARTE - Poderá ser visto à meia-noite, no início do ano, na constelação da Virgem.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação de Gémeos, no início do ano, durante mais de metade da noite.
SATURNO - No início do ano nasce bem depois da meia-noite na constelação da Balança, onde permanecerá durante todo o ano.
VÉNUS - Será visível como "estrela da manhã" até meados de setembro. A partir daí não poderá ser observado por se encontrar muito próximo do Sol.
MARTE - Poderá ser visto à meia-noite, no início do ano, na constelação da Virgem.
JÚPITER - Pode ser visto na constelação de Gémeos, no início do ano, durante mais de metade da noite.
SATURNO - No início do ano nasce bem depois da meia-noite na constelação da Balança, onde permanecerá durante todo o ano.
Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa
Visibilidade da Estação Espacial Internacional
(para localizações aproximadas de 41.1756ºN, 8.5493ºW)
Data | Luminosidade | Início | Ponto mais alto | Fim | Tipo de passagem | ||||||
(mag) | Hora | Alt. | Az. | Hora | Alt. | Az. | Time | Alt. | Az. | ||
27 Fev | -0.3 | 19:13:42 | 10° | W | 19:15:46 | 16° | SW | 19:17:50 | 10° | S | visível |
Como usar esta grelha:
Coluna Data - data da passagem da Estação;
Coluna Brilho/Luminosidade (magnitude) - Luminosidade da Estação (quanto mais negativo for o número maior é o brilho);
Coluna Hora - hora de inicio, do ponto mais alto e do fim da passagem;
Coluna Altitude - altitude medida em graus tendo o horizonte como ponto de partida 0º;
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Coluna Azimute - a direção da Estação tendo o Norte geográfico como ponto de partida.
Fonte: http://www.heavens-above.com/
Vídeo do Mês
A Medida de Todas as Coisas - Massa e Mol
Imagem do Mês
Do norte ao cruzeiro do sul
Há uma estrada que liga o norte ao cruzeiro do sul, mas tem de estar no local certo e à hora certa para a ver. A estrada, como é mostrada na imagem, é na verdade a banda central da Via Láctea; Neste caso, o local certo, foi na escura Laguna Cejar, em Salar de Atacama, no norte do Chile; e a hora certa foi nos inícios de outubro, logo após o pôr-do-sol. Muitas belezas do céu forem nesse dia captadas, incluindo a brilhante Lua, dentro do arco da Via Láctea; Vénus, logo acima da Lua; Saturno e Mercúrio baixo da Lua; a grande e a pequena nuvem de Magalhães, galáxias satélites da nossa, no ponto mais afastado à esquerda; uma luz avermelhada próximo do horizonte à esquerda; a luz de várias pequenas cidades ao nível do horizonte. Podíamos pensar que esta composição de 30 imagens poderá ter sido uma calma experiência, mas para o ser ter-se-ia de ter pedido tampões para os ouvidos para não ouvir os constantes zurros dos burros selvagens.
Fonte: www.nasa.gov
Fonte: www.nasa.gov
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