junho 2018
Ciência Na Frente Do Infinitamente Pequeno ao Infminitamente Grande Destruir um robô será um crime? Com o avanço das ciências e das técnicas, a diferença entre os seres humanos e as máquinas reduz-se. Um exemplo disso é este robô, chamado Sophia , a quem foi concedida a nacionalidade saudita em 2017. Quase todos estamos de acordo, com raras exceções, com a ideia de que a vida humana é «sagrada». Isto traduz-se, por exemplo, no facto de que é muito mais grave matar um ser humano do que partir uma máquina. Mas as razões que nos levam a pensar assim, não são tão simples de definir. Uma razão por vezes invocada é que somos «melhores» do que as máquinas: sabemos exprimir-nos numa língua, transmitir uma cultura, reconhecermo-nos num espelho, pintar frescos nas paredes das grutas de Lascaux, etc. Mas este argumento é escasso: as máquinas são «melhores» do que nós a jogar xadrez, a fazerem multiplicações, a fabricarem peças ou a levantar ca