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janeiro 2016

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Ciência Na Frente Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande Porque é que sonhámos?        À primeira vista, os sonhos assemelham-se a uma mistura de acontecimentos caóticos regidos por leis insólitas, com uma construção desordenada e abordando assuntos inesperados. Estão repletos de imagens, sons, odores, gostos, sensações táteis e emoções. Muitas vezes, desenrolam-se um ou vários cenários sucessivos.      Desde há mais de um século, psicólogos e neurocientístas procurar perceber o sentido deste «pensamento próprio do sono». As dificuldades são grandes. Para além de  muitas vezes desafiarem qualquer lógica, os sonhos parecem fechados no cérebro do adormecido, incapaz de comunicar durante o desenrolar do mesmo.      Os investigadores desenvolveram assim toda uma bateria de instrumentos de medição para, num  primeiro  momento, compreender o funcionamento do cérebro adormecido. A polissonografia combina assim a eletroencefalografi