abril 2016
Ciência Na Frente Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande A deteção das ondas gravitacionais uma nova janela sobre o Universo Há muito muito tempo, numa galáxia distante, muito distante, dois buracos negros iniciaram uma dança cósmica inicialmente lenta e à distância, depois cada vez mais rápida e próxima. Rodarem em espiral, um à volta do outro, durante um período que durou milhares de milhões de anos. Esta coreografia terminou abruptamente com a colisão destes dois corpos, fundindo-se num buraco negro mais maciço. Durante este bailado, e sobretudo durante a última fração de segundo, o tecido do espaço-tempo vibrou fortemente, e essas vibrações propagaram-se à velocidade da luz através do cosmos. 1,3 mil milhões de anos mais tarde, a 11 de fevereiro de 2016, as equipas dos projetos LIGO e Virgo anunciaram que tinham detetado "ondas gravitacionais", cuja existência tinha sido predita em 1916 por Alb