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A mostrar mensagens de março, 2016

abril 2016

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Ciência Na Frente Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande A deteção das ondas gravitacionais uma nova janela  sobre  o Universo      Há muito muito tempo, numa galáxia distante, muito distante, dois buracos negros iniciaram uma dança cósmica inicialmente lenta e à distância, depois cada vez mais rápida e próxima. Rodarem em espiral, um à volta do outro, durante um período que durou milhares de milhões de anos. Esta coreografia terminou abruptamente com a colisão destes dois corpos, fundindo-se num buraco negro mais maciço.      Durante este bailado, e sobretudo durante a última fração de segundo, o tecido do espaço-tempo vibrou fortemente, e essas vibrações propagaram-se à velocidade da luz através do cosmos. 1,3 mil milhões de anos mais tarde, a 11 de fevereiro de 2016, as equipas dos projetos LIGO e Virgo anunciaram que tinham detetado "ondas gravitacionais", cuja existência tinha sido predita em 1916 por Alb

março 2016

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Ciência Na Frente Do Infinitamente Pequeno ao Infinitamente Grande A Lua de duas caras      Sabemos há séculos que, à medida que a Lua gira à volta da Terra, só nos mostra uma face. Antes da Era Espacial, os cientistas só podiam especular acerca da paisagem escondida no outro lado da Lua. Era opinião corrente dos especialistas que essa face escondida provavelmente se assemelharia à face visível, com grandes extensões planas, os mare   (mar em latim)  planos que circundavam as terras altas.      Com o advento dos voos espaciais, nos finais dos anos 50, do séc. XX, finalmente conseguimos ver a face oculta da Lua. Este importante acontecimento ocorreu pela primeira vez  em 1959, graças às fotografias capturadas pela Luna 3, um satélite enviado para a Lua pela União Soviética.      Estas primeiras imagens da face oculta da Lua eram de má qualidade e de baixa resolução, mas os cientistas planetários  perceberam  imediatamente que as fa